É nóis contra o resto do mundo!

Puta atraso monstro! Cê chega na hora no pico, que é longe pracaralho, achando que vai no mínimo ver o o som montado e a galera ainda tá fazendo o corre pra ajeitar todo o bagulho… fods. Depois de mil horas o troço começa, com um monte de gente aglomerada pra sacar. Um monte de camisa preta(de roque), um monte de gente que nem sabia que porra era aquilo. Show aberto, no meio da rua e em local movimentado (mercado público de Maranguape, que nem o cobrador do buzão sabia comé que chegava)… Fuderosamente todo o bagulho foi feito sem autorização das autoridades competentes, pelo que me consta. Isso foi o 4 Setembro Negro!

O rolé começou com o Guerra Urbana fazendo quem curte uns d-beats ficar atento à parada. O troço pode melhorar bastante na minha opinião, mais gritaria e timbragem melhor… uns Detestation ou uns Skitsystem na cabeça desse povo (dependendo do caminho que el@s queiram seguir) vão fazer muita diferença. O som foi de boinha, mas sem muita fritação de ninguém. Depois veio a 7 Dias de Massacre e eu não vou me ater a falar sobre ela por motivos anti-éticos. A Ugly Boys não me interessa, é boa mas não me interessa, então passemos adiante. The Price of Existence, o nome é tirado duma música do Soweto se não me engano e eu não curto muito metalcore, mas putaqueopariu!! Tirando a afinação que fazia tudo soar como um motor de ônibus, foi a bagaça mais destruidora da noite, de longe e muito longe. Uma banda de metalcore cuns breakdown lentasso fazendo um mói de redbange com camisa do Slayer e umas galera com cara de normal e camisa do AC/DC pirar, vai entender. A apresentação da banda, que foi a primeira de todas todas, foi matadora. Ficadika pra você que é dos rock aqui heim. Pra fechar o rolé lindamente veio a 100% local Corroídos Pelo Ódio. Ai: você é do hardcore pelas bandas de Recife e nos últimos 5 ou 6 anos e não conhece esses porras, você tem algum problema. Fritação no pogo com gente pracaralho, pegadas thrash violentíssimas, velocidade e um puto dum vocalista antigo fazendo participação em quase todas as músicas. O show dos caras não foi muito mais que isso e o rolé não precisava de muito mais que isso: foi na medida.

 

Ps: a frase que intitula este post foi proferida por uma pessoa extremamente bêbada pelo baterista da 7 Dias de Massacre sobre a aceitação tida por uma banda de metalcore dentre tantas bandas de hardcore e na íntegra era “É tudo rock porra, é nóis contra o resto do mundo!


Setembro Negro

Caso você resida em Hellcife ou região: coloque sua melhor roupinha de roqueiro e vá assustar a vizinhança nesse rolé ai.

Gente feia

Bêbad@s

Fedentina

Barulheira

Alopração

Maranguape is Power Violence.